Projeto Casa de Marta recebe apoio de Projeto Alemão
A Casa de Marta, projeto social da Arquidiocese de Palmas que atua no acolhimento e apoio a adolescentes grávidas em condições vulneráveis, recebeu nesta semana a visita da voluntária Dietlinde Irene Dierksmeier, da cidade de Billerbeck (Alemanha), que em nome da Paróquia de São Liudger repassou verba para a Entidade a ser direcionada na manutenção das atividades.
Com agenda corrida, Irene aproveitou a passagem por Palmas para visitar aldeias Xerente e o Jalapão. Esta é a segunda vez que ela vem a Capital do Tocantins. Visitando a Casa de Marta, a Voluntária que já morou por três anos no Brasil, conta como foi o contato com a Entidade. ‘‘Pela visita conhecemos o projeto, achamos muito bonito e nosso pároco também estava lá. Pensamos em ajudar, mais do que só visitar”. Além da Casa de Marta, foi beneficiado um projeto do Piauí.
‘‘Sempre quando eu venho, eu trago um grupo de pessoal que quer conhecer o Brasil por outro lado que não o turismo”, conta Irene que diz se sentir responsável pelo povo brasileiro por ter morado no Brasil. Mesmo depois de constituir família na Alemanha, a Missionária não se esqueceu da experiência no nordeste brasileiro. ‘‘Pensei, agora estou longe do meu Piauí, mas devo fazer uma coisa ainda de outro jeito, mas também ligada ao Brasil”.
O recurso é oriundo de uma ação tradicional da igreja na Alemanha alusiva a festa dos Reis Magos, a Kindermissionswerk, na qual crianças caracterizadas de Reis visitam as residências deixando uma benção e pedindo ajuda para crianças pobres do mundo.
Conforme Irene, ela volta para casa com o sentimento de satisfação por vê que os projetos estão andando para frente, ‘‘vou dar motivação ao povo de continuar a ajuda”.
Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas, ficou feliz e grato pelo apoio e ressaltou a grandiosidade das ações da Casa de Marta. ‘‘É um projeto muito bonito. Lá trabalhamos o espiritual, ao mesmo tempo que orientamos sobre o pré-natal, ensinamos costura e damos apoio até os 6 meses de vida da criança. Desta forma, as adolescentes empoderam-se e sentem-se valorizadas”.