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ASAP em parceria com UNITINS, realiza Workshop para debater o sistema de garantias de direitos da Criança e do Adolescente

Foto: Aldecy Carvalho

Nesta terça-feira, 21, a ASAP – Ação Social da Arquidiocese de Palmas, realizou, em parceria com a Unitins, o Workshop “Desafios do Trabalho em rede para proteção, promoção e garantia de direitos da Criança e do Adolescente”. O evento foi destinado para 120 pessoas, que trabalham diretamente com crianças e adolescentes da rede de atendimento pública e privada, e ocorreu no auditório da UniCatólica, em Palmas.

O Arcebispo Metropolitano de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, fez-se presente no evento e deixou sua contribuição. Ele lembrou que este ano a Campanha da Fraternidade teve o tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26), em meio a um ano em que a pandemia ainda compromete o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Dom Pedro fez referência a data de São Luís Gonzaga celebrada no dia e deixou o questionamento sobre as possibilidades e não possibilidades que crianças e adolescentes têm no mundo.

O Workshop foi uma ação que deu sequência ao projeto, “Rede em Movimento: Fortalecendo o Sistema de Garantia de Direito de Criança e Adolescente”, que visa fortalecer o Sistema de Garantias de Direitos da Criança e do Adolescente, previsto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA. Foi financiado com recursos da Fundação Itú Social, via Fundo Municipal da Criança – FIA, Gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes – CMDCA, do município de Palmas.

Segundo o presidente da ASAP e presidente do CMDCA, Diácono Amilson Rodrigues Silva, o objetivo do projeto Rede em Movimento é discutir as problemáticas do SDGCA, com todos os atores envolvidos no atendimento a criança e ao adolescente, assim sendo foram convidados representantes de CMDCA de 70 municípios, mas apenas 20 fizeram inscrições para participar do Workshop.

Diácono Amilson destacou, no início do evento, que o Workshop seria um espaço de igualdade onde a construção do trabalho seria feito por pessoas com total conhecimento da realidade das crianças e dos adolescentes, não havendo a imposição de assunto por parte de pessoas que não convivem e nem se envolvem com a temática.

O encontro visou debater os desafios da Rede de proteção e propor ações que possam ser implementados pelas políticas públicas por meio dos Planos decenal de atendimento a Criança e adolescente em consonância com as diretrizes do ECA. A programação foi rica e abordou, entre outros assuntos, a atual conjuntura dos direitos das crianças e dos adolescentes; a importância do trabalho em rede e seus desafios; o papel das OSC para o fortalecimento da Rede e do SGDCA, além da partilha de experiência e realidades, e trabalhos em grupo.